Sempre fui um genuíno fã do cinema nacional, no entanto, de uns tempos para cá, parece que fazer cinema no Brasil só dá certo quando a miséria do país é o tema principal no enredo. Está na hora de mudar este jeito de pensar. O público não quer ir ao cinema para ver o que já presencia no seu dia-dia, mas sim algo diferente que o faça se desligar um pouco do real cotidiano. O sucesso nas bilheterias do filme “Se eu fosse você 2”, prova que não estou inventando argumentos para iniciar meu texto.
Na última terça-feira, 14, o Grande Prêmio Vivo de Cinema Brasileiro premiou os melhores do cinema brasileiro. Surpreendentemente, “Estômago”, dirigido por Marcos Jorge, bateu os badalados “Meu Nome não é Johnny” e “Ensaio sobre a Cegueira” e levou o troféu Otelo como melhor longa ficção e melhor diretor.
O filme vencedor é de fato muito inteligente e criativo. O personagem principal é Raimundo Nonato, um hilário nordestino que chega a São Paulo e cativa a todos com seu jeito inocente e descobre seu talento na cozinha. Entretanto, como o próprio nome já diz, algumas partes do filme envolvendo comida embrulham o estômago quem está assistindo. Outra crítica corriqueira nas nossas produções cinematográficas, presente em “Estomago”, é a linguagem demasiadamente pesada.
O prêmio de melhor longa ficção está em boas mãos. Temos que prestigiar quem tem a ousadia de investir em algo diferente. Selton Mello – melhor ator do país e tema do próximo texto do “umpapoaberto” – levou a estatueta de melhor ator em “Meu nome não é Johnny” e Leandra Leal foi escolhida como melhor atriz pela sua atuação em “Nome Próprio”.
Na última terça-feira, 14, o Grande Prêmio Vivo de Cinema Brasileiro premiou os melhores do cinema brasileiro. Surpreendentemente, “Estômago”, dirigido por Marcos Jorge, bateu os badalados “Meu Nome não é Johnny” e “Ensaio sobre a Cegueira” e levou o troféu Otelo como melhor longa ficção e melhor diretor.
O filme vencedor é de fato muito inteligente e criativo. O personagem principal é Raimundo Nonato, um hilário nordestino que chega a São Paulo e cativa a todos com seu jeito inocente e descobre seu talento na cozinha. Entretanto, como o próprio nome já diz, algumas partes do filme envolvendo comida embrulham o estômago quem está assistindo. Outra crítica corriqueira nas nossas produções cinematográficas, presente em “Estomago”, é a linguagem demasiadamente pesada.
O prêmio de melhor longa ficção está em boas mãos. Temos que prestigiar quem tem a ousadia de investir em algo diferente. Selton Mello – melhor ator do país e tema do próximo texto do “umpapoaberto” – levou a estatueta de melhor ator em “Meu nome não é Johnny” e Leandra Leal foi escolhida como melhor atriz pela sua atuação em “Nome Próprio”.
Felipe Pugliese
4 comentários:
Meu caro companheiro. Bora na missão madrugada novamente? Dessa vez a cara é ir ao Pacaembu. O Roberto prometeu que se comporta ahuauha
pelo jeito a turma do ibira sacou qual que é a do movimento...
desculpe aparecer e falar só isso feliperas.
Opa, aproveitando, consegui pegar meu ingresso com um camarada da rua. Vou tentar pegar mais uns dois na coringão chopp pros camaradas. Se conseguir, te dou um toque!
Prometo voltar com mais calma e falar do post.
Abs
Olá, Felipe!
boas considerações sobre o cinema brasileiro. De fato, temos em nosso país, profissionais com potencial para alavancar esse segmento, mas ainda é preciso dedicarmos mais espaço para a análise do que é produzido, a fim de melhorar o cenário e crescer em produção.
Bom material, esse produzido em "Um papo aberto", parabéns por levantar esse tipo de debate.
Também sou estudante de jornalismo e mantenho blog com discussões voltadas para o universo acadêmico e literário, visite-nos: http://www.ensaiosemfoco.blogspot.com.
Abraços,
Talita Guimarães
Ensaios em Foco
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