terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Resenha do filme A Troca

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Olá meus caros leitores.

Realidade, indignação e emoção. Eis as palavras que melhor definem a obra de Clint Eastwood, isto por que sai do clichê implantado pelos filmes Holliwodianos dos últimos anos. Nada de ficção, tampouco inverdades, que só servem para iludir o público com uma realidade inexistente, sempre muito comum nos filmes americanos. Mas, sim, muita tristeza e inconformismo de uma mãe que perde o filho e luta de todas as formas para reconquistá-lo. Este é o magnífico enredo de A Troca.

O filme ocorre em Los Angeles, no ano de 1928, e é uma história real. O fato principal a ser notado é a forte crítica feita à indolência e à falta de ética da polícia americana daquele período.

Christine Collins, genialmente interpretada por Angelina Jolie, é uma mulher trabalhadora que tem como única razão de ser feliz, seu filho unigênito Valter Collins. Em uma tarde de sábado, no entanto, ao voltar do trabalho, Christine não encontra Valter em casa e, dominada pelo nervosismo, recorre à polícia de Los Angeles.

A polícia, entretanto, trata o caso de maneiro insolente. Após tamanha insistência de Christine, os policiais decidem trabalhar e encontram um garoto que diz ser Valter Collins. Totalmente embevecida ao receber a notícia, Christine vai ao encontro de seu filho, porém não tem a surpresa que esperava. A polícia se enganou e localizou outra criança no lugar de Valter.

A senhora Collins, como é chamada pelos polícias, não esmorece em nenhum momento na luta contra a fatídica solução do caso encontrada pela polícia, fato que lhe trás fortes conseqüências, como uma internação em um manicômio por ordem policial, sendo alegado que Christine não reconhecia o garoto como seu filho, o que realmente não era possível.

Todavia, a mulher é circunspeta em todos os momentos difíceis encontrado, e a polícia é inerente a não confessar que cometeu um grave erro no caso.

Repito, brilhante atuação de Angelina Jolie. Como exigido pelo papel, a atriz encena com uma frieza indescritível.

Sinto que devo parar de contar a trama, pois o filme entrou em cartaz esta semana no cinema e espero que todos vejam como termina esta estafante busca de uma mãe pelo filho perdido. Só adianto uma coisa, a justiça existe. Pelos menos para Christine Collins.



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Felipe Pugliese