Olá meus caros leitores.
Primeiramente, gostaria de agradecer ao jornal Destak e ao meu talentoso amigo jornalista Guilherme Reis, pela matéria sobre o blog umpapoaberto na edição do tablóide desta quinta-feira. Esta aí a prova de que tudo que se faz com amor e vontade dá resultado.
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Agora sim, após os agradecimentos, voltamos a falar de cultura musical.
Que a música nacional, principalmente o Rock, passa por um período muito crítico de sua existência devido à escassez de bandas qualificadas, não há dúvidas. Talvez por este motivo, fiquei muito instigado a presenciar o documentário sobre os Titãs. Não coloquei a minha crítica antes, pois sabia que um debate com Branco Mello aconteceria em breve e achei melhor esperar por tal.
Documentários costumam, na maioria dos casos, serem estafantes. Titãs – a vida até parece uma festa, longa que conta a história de um dos mais importantes grupos de Rock do país, no entanto, se diferencia positivamente por não ter essas características.
O documentário, dirigido por Oscar Rodrigues Alves com participação do integrante do grupo Branco Mello, mostra a participação de shows e bastidores da banda desde 1986, contando com cenas engraçadas, polêmicas, como a prisão dos integrantes Tony Belloto e Arnaldo Antunes por posse de heroína, e emocionantes, como a superação do grupo após a morte de Marcelo Fromer. O ex-pertencente dos Titãs era, pelo que pude captar no documentário, o mais animado e irreverente membro da banda.
Nesta quarta-feira, 28, o HSBC Belas Artes proporcionou ao público um encontro com Oscar Rodrigues e Branco Mello para um debate. Eu, entretanto, não pude comparecer, pois tive outro compromisso na mesma hora. Todavia, consegui alguns trechos deste profícuo encontro para repassar a você, meu frequente leitor.
Branco Mello não aparentou ser tão enigmático como pode parecer por trás dos óculos escuros. O músico garantiu que a experiência de transportar a vida da banda para as telas nunca havia lhe passado pela cabeça e que no começo ele pensava não passar de uma utopia. “Nunca pensei em contar uma estória, mesmo porque não sabia que o Titãs ia tão longe”.
Ao ser questionado sobre os play-backs que a banda era obrigada a fazer nos programas de auditório, Branco surpreendeu a todos com uma irreverente resposta. “Play-back é do caralho! A gente podia fazer coreografias, brincar com a platéia...”, afirmou Branco.
O diretor Oscar Rodrigues Alves confessou gostar da banda há muito tempo, e esta antiga admiração fez com que seu trabalho se tornasse um deleite ofício. “Quando dirigi Epitáfio, nasceu meu casamento com o Titãs. Sempre fui fã da banda e os acompanhei nos principais momentos”.
Bom, estão aí alguns trechos que consegui de um blog muito interessante sobre cinema. Para quem quiser acessar, está aqui o link: http://diariodeumafocaemcrise.blogspot.com/
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Felipe Pugliese
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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