Olá meus caros leitores.
Incomodado com a falta de comentários em meus textos anteriores, passei esta semana pensando em uma solução. Acho que descobri. Uma leitora me disse que tem lido minhas críticas cinematográficas, no entanto não tem argumento para comentar um filme que não assistiu.
Como a auto-estima e o prestígio de um blogueiro é conquistado pelos comentários de seus leitores, tomei a iniciativa de começar a escrever sobre temas diversificados, não me focando apenas em cinema.
Ainda durante esta semana, concentrado na deleite leitura do livro “A sangue frio”, de Truman Capote, dei de cara com uma frase utilizada pelo autor para justificar sua fama de mentiroso: Mentir nada mais é do que acrescentar ficção à sua vida. Divulguei para muitos este jargão, creio que alguns que estão lendo este texto vão se familiarizar com tal e assimilar a quem lhe escreve agora.
Pensando nesta imagem negativa que posso ter transmitido, vou explicar meu ponto de vista sobre esta frase para que meu leitor possa entender a contento.
A frase pode ser interpretada de diversas maneiras. A palavra ficção dá a impressão de ser muito positiva para quem vive em um mundo inexistente. Aí que mora o real perigo de Truman Capote estar transformando uma legião e mentirosos.
Deixando um pouco a rigidez de lado, me sinto na obrigação de citar uma história de Orson Welles, dono do maior fato ficcional da história da humanidade. Todos já devem ter ouvido falar da estória que Welles inventou, ao vivo durante um programa de rádio nos Estados Unidos, narrando a invasão de extraterrestres na terra. A mentira foi tão verdadeira que a grande parte da população entrou em prantos.
A mentira é uma mascara. Ao contrário do que a grande maioria pensa, entretanto, esta mascara representa a o ponto mais negrume da alma do ser humano.
Mentir virou algo inerente de do ser humano de maneira tão grandiosa, que ser cético é, hoje em dia, uma característica de todos.
Felipe Pugliese