Por Felipe Pugliese
Redação de
telejornalismo é um ambiente maluco. A empolgação da estagiária
que acompanha uma externa pela primeira vez e o desânimo daquele que
está na área há mais tempo é uma mistura interessante. Um
comentário sobre o ranzinza: o mau-humor dele é um tempero que faz
falta quando ausente. Quanto mais ele reclama, mais é viciado é na
profissão.
Escrevo sobre o assunto
motivado pela série “Newsroom”, que estreia a segunda temporada
no canal HBO no próximo dia 15.
Ontem assisti o
primeiro capítulo da primeira temporada. Pouco sei para comentar.
Pude, no entanto, perceber que a utopia de uma redação de
telejornalismo será, mais uma vez, jorrada na cara de quem assistir.
O âncora do telejornal
volta de um período afastado e percebe que toda sua equipe foi
substituída por novos profissionais. A nova diretoria é um antigo
desafeto. Em meio a uma discussão sobre as mudanças, a notícia
sobre um vazamento no Golfo do México explode na redação. Sem
conhecer um ao outro, a equipe faz um plantão totalmente improvisado
e é consagrada.
Foi só o primeiro
capítulo. Muita utopia ainda está por vir.
Diálogos rápidos
prendem a atenção. Me lembrou o importante filme “Nos bastidores
da notícia”.
Obs: Divulgo meus
textos no Facebook. Posso ser alvo de espionagem: Oh, God... I' M NOT
A TERRORIST!
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