domingo, 3 de maio de 2009

Música Popular Brasileira (?)



Desculpem-me! (No lugar do: Olá meus caros leitores).

Talvez por falta de tempo ou até mesmo de responsabilidade, não venho cumprindo com a minha pontualidade com você, meu ativo leitor (!). Tenho recebido justas críticas sobre o meu atual empenho no “umpapoaberto”. No mais genuíno arrependimento, concedo toda a razão àqueles que, quando me encontraram, disseram: “Pô, largou mão do blog?”. Jamais largaria.

Chega de “bla bla bla” e vamos por um fim neste marasmo.

Como todo bom paulistano sabe, este final de semana ocorreu a Virada Cultura no Centro de cidade de São Paulo. Quando muitos se influenciavam pela “atual cultura de massa” e corriam para assistir o show de Marcelo Camelo - ex-cantor do Los Hermanos – (não me preocupo em saber escrever o nome desta banda), eu e mais dois amigos apertamos os passos para não nos atrasarmos para o show de Reginaldo Rossi. Aquele mesmo do “Garçom, aqui nesta mesa de bar”.

Surpreendentemente, Reginaldo mostrou ser uma pessoa muito inteligente e com um excelente poder de persuasão. Quando comparou Beatless com Amado Batista, no entanto, não é preciso comentar que o cantor exagerou. Contudo, vale a pena frisar que ele confessou ter tomado algumas doses de Whisky. Portanto, equívoco compreendido.

Reginaldo comentou uma coisa com o público que me despertou uma certa compreensão e concordância. O cantor criticou o modo do brasileiro pensar sobre o significado de Música Popular Brasileira (MPB). Segundo o recifense, alguns “intelectuais” criaram um estilo de música e a mídia os colocou como representante do povo.

Entretanto, grande parte da população (baixa renda), não tem acesso à música caracterizada como “popular” e só escuta cantores como Reginaldo Rossi, Wando e outros compositoras taxados de “bregas”

Finalizando, acredito que, assim como disse Reginaldo, o critério de Música Popular Brasileira deve ser revisto e o verdadeiro estilo de música popular transformado.
Felipe Pugliese

3 comentários:

Thais Romanelli disse...

Estomago chama atenção pela ótima atuação de João Miguel e principalmente por sair do censo comum. O cinema nacional tem cada vez mais investido em temas extremamente repetitivos. Miséria, pobreza, favelas, ditadura e sagas nordestinas parecem ser os preferidos e erroneamente interpretadas como as principais características do Brasil. É inegável que todos os elementos a cima citados façam parte da cultura e da realidade brasileira, o problema é se limitar a isso.
Estomago, apesar de ter como personagem principal um nordestino não foca o enredo nas dificuldades da migração para o sudeste, surpreende os espectadores, rompe com os estereótipos do cinema nacional e aborda questões que vão além das limitações impostas (ou alimentadas) pelo cinema nacional. Vale a pena.

Edu-Pai disse...

Felipe, achei boa a sua decisão de diversificar os assuntos postados no blog.Estou de volta pois agora volto a ter acesso a conteúdos que a nossa intranet estava bloqueando. Dá-lhe Reginaldo Rossi!!!!

Pacheco - Rafael disse...

Felipão, sumiu mesmo hein?!
Como o Paulistão mostrou que dá certo estarmos presentes nos jogos decisivos, te convoco - sem querer zicar a classificação, é claro - para o dia 10/06. É possível que o saudoso Sport Club Corinthians Paulista esteja no Rio de Janeiro ou Porto Alegre, e como não poderia deixar de ser - principalmente em véspera de feriado - estarei lá.

Se tiver interesse, sabe como achar esse mosqueteiro que vos fala.